Cortar os pulsos ou os pêlos?
Por Guto Maia Casar ou comprar um skate? Sob o ponto de vista de “benção”, a crise criou grandes obras de arte, grandes inventos, grandes corporações, incrementou o intercâmbio cultural, sexual e o turismo. Fez cidades crescerem com as idas e vindas de pessoas fugindo de relações em crise. Viva (e sobreviva à) a crise! As pessoas, em geral, reagem à crise de quatro maneiras típicas: ou com violência; ou com ansiedade; ou depressivamente; ou negando a própria crise, segundo Bem-vindo à sua crise, de Laura Day . A autora "trabalha" cada caso no livro e insiste para não se caia nas três principais armadilhas pós-crise: ruminação, recriminação e revanche. A crise, quase sempre, é a crise de um modelo, que se deve abandonar (porque não serve mais), construindo, no processo da crise, outro. (A tal da "mitologia pessoal".) Depois de um golpe — ou até de um nocaute —, é difícil se reerguer, mas, como dizia Nietzsche, o que não mata, fortalece — então Bem-vindo à sua cri...