O silêncio dos resignados
>>>naquele sábado Elaine aceitou meu convite e isso significava uma noite bem mais confortante do que quando ia somente a genérica “turma”. É claro que iríamos com a “turma”, mas ao mesmo tempo iríamos junto, se é que você me entende!
Voltei para casa mais cedo e fiquei horas no meu quarto ouvindo Led Zepelim e pensando na Elaine! Elaine era atleta no colégio, saltava em distância e corria cem metros, tinha umas pernas lindas, alguns achavam musculosas, coisa não muito comum, mas eu era fissurado naquelas coxas duras e torneadas. Às vinte e três horas tocaram a campainha de minhas casa e eu desci, todo perfumado e vestindo uma bela calça “boca de sino”. A turma me esperava e, antes de chegar ao portão, ainda ouvi minha mãe dizer para não voltar muito tarde e não beber muito (exatamente as duas coisas que eu não iria respeitar de forma alguma). Depois de algum tempo caminhando, peguei a mão da Elaine e fomos quietos, com as mãos suadas, até a “Boite Las Vegas”. Na entrada já pedi um Gin Fizz, bebida que eu nem gostava muito, mas que ficava com uma cor linda na luz negra do interior da Boite.
Leia mais>>>* Paulo Vilmar é advogado e mora em Santa Maria-RS. Blog: http://caldodetipos.blogspot.com/
Comentário sobre “Lembranças revisitadas”, texto de Paulo Vilmar*, no Amálgama
PorGuto Maia /// 25–08–2008 9:09 am
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